quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

História com dobradura

Eixos: Linguagem Oral e Escrita Artes Música
Objetivos: Estimular o gosto pela leitura através da leitura e dramatização da estória;
Aguçar a curiosidade e estimular a imaginação;

Meu barquinho de papel

Joãozinho era um menino muito esperto e teimoso. Um dia apostaram com ele que, da casa até a cidade próxima, se chegava a uma hora, andando a pé. Ele não concordou e apostou que demorava muito mais tempo. No outro dia saiu bem cedinho. Andou. Andou. Já fizera mais de duas horas andando sem parar e nem sombra da tal cidade. Cansado, suado, sentou à sombra de uma árvore para descansar. Tirou a camisa, pois estava com muito calor e lembrou-se desta canção: (Brincar com a folha de papel, acima da cabeça: explorar o som do vento)
Estava Joãozinho refrescando-se, quando surgiu uma borboleta voando e lembrou-se desta música: (dobrar a folha ao meio, segurando pela dobra. Abaixar e levantar a mão, fazendo o papel balançar como se fosse asas de borboleta)
“Borboletinha ta na cozinha
Fazendo chocolate para a madrinha.
Poti, poti, perna-de-pau.
Olho de vidro e nariz de pica-pau”
E a borboleta voa – voa, e pousa no telhado de:
“uma casa muito engraçada,
Não tinha teto, Não tinha nada.....continua até o final.
(esta casa é muito engraçada, mas nela havia muito amor. Desenhar um coração e escrever AMOR)"
Mas a casa era toda desajeitada. Joãozinho precisou dobrar mais um pedacinho, outro pedacinho, mas ela parecia que ia desmontar. Então ele dobrou um pedaço de um lado, outro pedaço do outro lado, e... O que será que apareceu? Olhem só! Um chapeuzinho do soldado! Joãozinho começou a cantar esta música:

Marcha soldado cabeça de papel
Quem não marcha direito vai preso no quartel......
Mas o chapéu era muito grande para a cabecinha do Joãozinho e ele resolveu dobrar mais uma vez, (de um lado, do outro lado) surgindo assim um chapeuzinho muito pequeno. Joãozinho ficou muito aborrecido e tentou fazê-lo voltar ao mesmo tamanho, mas não conseguiu.
Um barquinho!!!!!
E o Joãozinho ficou feliz da vida. Correu para a praia que ficava ali por perto. No caminho começou uma chuvinha danada e ele tentou enxugar o barquinho com a camisa. Quando acabou de enxugar, largou a camisa e foi embora. Já estava na praia quando notou que estava sem camisa e logo pensou:
__ Epa! Minha camisa! Onde será que a deixei? Vou levar uma surra da minha mãe! Mas agora eu não vou achá-la mesmo e vou apanhar do mesmo jeito! Então eu vou brincar um pouquinho e depois vou para casa!
Usando sua imaginação embarcou no frágil barquinho que navegou, rapidamente, mar adentro.
Já estava longe, navegando, quando uma tremenda tempestade começou a jogar o barquinho pra cá e pra lá.
Pra lá e pra cá!
Nesse jogo das ondas, o barquinho bateu com a proa no rochedo, partindo-se. (frente)"
"A tempestade ficou mais forte ainda, continuando a jogar o barquinho que, bateu também com a popa, partindo-se como a proa. (atrás)
E o barquinho vira e vai para o fundo do mar, batendo com a ponta da vela que também se parte. Mas o barquinho da vela quebrou de forma redondinha.
E sabem o que aconteceu?
Joãozinho, por causa do cansaço e do calor, havia se abrigado à sombra de uma árvore perto da praia e adormecera. Quando acordou, sua camisa estava ao lado dele.
Onde? Onde e Onde? Onde está a camisa do Joãozinho?
(Abrir a dobradura e surgirá a camisa do menino.)
Após a surpresa que será o surgimento da camiseta, propor uma atividade de interferência, onde cada criança possa expressar o que mais gostou na história.

Objetivos: A avaliação será através da observação, através do entrosamento e participação dos alunos no decorrer da atividade."

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